Conheça o conceito de liquidez

Importante conceito para o mundo dos negócios e dos investimentos, a liquidez é um fator muito importante ao se avaliar um ativo

De fato, na hora de investir em ativos, todo investidor deve dar atenção especial à facilidade de convertê-los em dinheiro novamente. Essa característica leva o nome de liquidez.

Isso é importante pois é fundamental entender o prazo de resgate e a facilidade com que esse dinheiro é resgatado. Assim, é possível se preparar para eventualidades com mais facilidade.

Por isso, o conceito de liquidez é muito importante no contexto do mercado financeiro, seja o mercado tradicional ou o mercado de criptomoedas. 

Preparamos um artigo que vai explicar todos os detalhes de liquidez para você saber avaliar essa característica nos seus investimentos. Confira!

O que é liquidez?

O termo liquidez é utilizado para se referir à facilidade e velocidade com a qual um ativo tem sua conversão em dinheiro realizada. Ou seja: quanto mais rápido um ativo se converter em dinheiro, maior será a sua liquidez.

Portanto, as moedas fiduciárias são consideradas o ativo mais líquido no mercado, pois podem converter-se em outros ativos, bens, produtos e serviços rapidamente. 

Entretanto, alguns fundos de investimentos ou imóveis podem ser mais difíceis de liquidar — ou seja, eles têm a característica de serem menos líquidos

A liquidez é um fator que chama a atenção dos investidores, pois demonstra a velocidade com a qual um ativo se converte em dinheiro. Por isso, ela se relaciona com o grau de negociabilidade de um ativo. 

Ativos com baixa liquidez

Em primeiro lugar, vale notar que nem sempre a facilidade de converter um ativo em dinheiro é o único fator envolvido para se considerar uma boa liquidez.

Por exemplo: um imóvel, no geral, é visto como um ativo com baixa — afinal, pode-se demorar meses ou até mesmo anos para vendê-lo, uma vez que esse processo é burocrático e pode não haver interessados na compra.

No entanto, caso haja alguma emergência e o investidor necessite vendê-lo rapidamente, pode-se reduzir o seu valor e, portanto, aumentar a sua liquidez (afinal, isso vai atrair compradores com mais facilidade). O mesmo exemplo pode ser aplicado para um automóvel.

Ou seja: apesar de um imóvel ou de um automóvel serem menos líquidos, é possível diminuir essa sacrificando um pouco do valor recebido.

Ativos com alta liquidez

Por outro lado, ativos como ações e cotas de fundos imobiliários são bastante líquidos, pois podem ser vendidos rapidamente no ambiente do home broker, e as corretoras depositam o saldo em poucos dias na conta.

Já o ouro e a prata podem ser mais ou menos líquidos: se eles forem comprados no ambiente da corretora de valores, é possível comprar e vendê-los facilmente, o que o faz ter uma boa liquidez.

No entanto, existem pessoas que preferem ter esses metais preciosos fisicamente em suas casas ou em um cofre. Nesse caso, a liquidez diminui em troca da posse física do ativo.

Por fim, as criptomoedas são os ativos mais líquidos do mercado, uma vez que eles podem ser negociados 24 horas por dia graças à tecnologia da blockchain, além do fato de as corretoras de criptomoedas liberarem o saldo automaticamente.

Liquidez financeira x Liquidez contábil

Por fim, é preciso entender a diferenciação entre dois conceitos similares, mas com particularidades: a liquidez financeira e a liquidez contábil.

Primeiramente, a financeira refere-se ao conceito já abordado no artigo: à facilidade de transformar um ativo financeiro em dinheiro. Ou seja, esse é o conceito mais usado no ambiente de investimentos.

Por outro lado, a contábil consiste na capacidade de uma empresa de fazer frente a seus compromissos e a capacidade de pagar terceiros.

Ou seja: é uma métrica usada por empresas e bancos para auxiliar na avaliação da situação financeira da empresa. Esses dados estão contidos no Balanço Patrimonial da empresa. 

Sendo assim, investidores buscam avaliar a liquidez contábil das empresas para avaliar se elas cuidam bem de suas finanças e se possuem uma boa gestão de negócios.

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