A relação entre inflação e crescimento econômico 

Entenda como a inflação atinge a vida de milhares de brasileiros e saiba o que fazer para evitá-la

Você sabia que a inflação está em tudo o que consumimos no país? Ela regula os alimentos, o poder de compra das coisas, o seu salário… conhecer sobre economia pode te ajudar (e muito) a entender todo o ecossistema em que estamos inclusos.

Termos como a cotação do dólar hoje, o valor da inflação acumulada, entre outros, fazem parte dos noticiários Brasil afora. Mas o que será que isso tem a ver com o crescimento ou queda da economia? Tudo. A verdade é que no mercado financeiro, tudo está interligado. 

Para mostrar melhor esse cenário, separamos algumas informações valiosas para você entender o que é a inflação, como ela age na economia e quais medidas podemos tomar, de forma simples, a fim de evitá-la.

Afinal, o que é inflação?

A inflação nada mais é do que o acréscimo dos preços de serviços e bens de consumo. Consequentemente, quando há um aumento dos preços, ocorre a redução do poder de compra das pessoas e a moeda passa a ser desvalorizada. Para medirmos a inflação, temos que medir os índices de preços que há no mercado — o Brasil possui vários índices de preços.

Para facilitar e fazer uma metrificação, atualmente, a inflação e suas metas são medidas pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

As causas da inflação são variadas, não sendo possível determinar veementemente uma única causa. Assim, elas passam a ser agrupadas em:

– Expectativas da inflação;

– Pressões de demanda;

– Inércia inflacionária;

– Pressões de custos.

E quais são as consequências da inflação?

A inflação cria incertezas significativas na economia, desencorajando o investimento e, consequentemente, afetando negativamente o crescimento econômico. 

Ela provoca distorções nos preços relativos, resultando em diversas ineficiências econômicas. Indivíduos e empresas perdem a capacidade de avaliar corretamente os preços relativos, tornando difícil discernir se algo está barato ou caro. 

Esse fenômeno impacta especialmente as classes menos favorecidas, que possuem menos acesso a mecanismos financeiros para se proteger contra a inflação.

Uma inflação elevada também eleva o custo da dívida pública, pois as taxas de juros dessa dívida precisam compensar não apenas o impacto da inflação, mas também incluir um prêmio de risco para contrabalançar as incertezas associadas à inflação mais alta.

O que fazer quando a inflação está em alta?

Quando estamos passando por uma alta inflacionária, pessoas e empresas podem adotar algumas estratégias a fim de diminuir o impacto nas finanças. Abaixo, listamos algumas atitudes:

Para empresas

  • Ajustes nos preços: para evitar que o aumento dos preços impacte o mercado e assuste os consumidores, os ajustes podem ser feitos de forma gradual;
  • Melhore a eficiência da produção: uma produção melhor e mais eficiente, reduz custos operacionais e evita a necessidade de repassar os custos ao consumidor;
  • Diversifique fornecedores: busque fornecedores alternativos que tenham mais condições de pagamento e que pratiquem preços mais estáveis no mercado.

Para pessoas

  • Invista em educação financeira: invista em bons investimentos e tenha uma reserva de emergência para estar preparado em momentos de crise;
  • Orçamento: elabore orçamento rigoroso e detalhado dos seus gastos e custos, evitando sair dos valores estipulados, assim, ser pouco impactado com a inflação;
  • Investimentos: invista em ativos que ofereçam proteção contra a inflação, como ouro, imóveis ou títulos públicos. É uma excelente alternativa;
  • Reduza suas dívidas: com a inflação em alta, evite fazer novas dívidas. Procure quitar todas as pendências e não faça novas dívidas, até que seja possível.

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