A definição do preço ideal de um produto ou serviço é um dos pontos mais estratégicos para qualquer empresa.
Uma precificação correta impacta diretamente na saúde financeira do negócio, na competitividade de mercado e na percepção de valor que o cliente tem sobre o que está sendo ofertado.
Saber precificar corretamente cada tipo de cenografia, considerando complexidade, mão de obra, tempo de produção e personalização, é um diferencial competitivo.
Afinal, mais do que criar ambientes impactantes, é preciso garantir que a operação seja lucrativa e sustentável.
A maneira como um produto ou serviço é precificado influencia diretamente a percepção que o público tem sobre sua qualidade. Um valor muito baixo pode gerar desconfiança ou transmitir uma imagem de baixa qualidade.
Por outro lado, preços elevados devem vir acompanhados de argumentos sólidos e entregas compatíveis, como exclusividade, inovação e excelência técnica.
No caso da cenografia corporativa, é importante lembrar que o cliente não está apenas pagando por estruturas físicas, mas pela experiência que será proporcionada ao público presente.
A ambientação comunica os valores da empresa e pode ser determinante para o sucesso do evento. Por isso, o preço deve refletir não só os custos envolvidos, mas o valor agregado da proposta.
Uma etapa essencial na formação de preços é entender todos os custos envolvidos na operação.
Os custos fixos são aqueles que não variam com a produção, como aluguel, salários administrativos, contas mensais e softwares.
Já os custos variáveis estão diretamente ligados à produção ou execução de um serviço, como materiais de cenografia, horas da equipe técnica, transporte e montagem.
Para empresas do setor de eventos, o erro comum é calcular apenas os custos visíveis do projeto.
No entanto, é preciso considerar todos os gastos para que a precificação cubra as despesas e gere margem de lucro.
Criar uma planilha de custos bem estruturada ajuda a ter controle e definir preços mais assertivos, evitando prejuízos e aumentando a sustentabilidade do negócio.
A margem de lucro é o percentual que será adicionado ao custo total para formar o preço final. Ela deve considerar a estratégia do negócio, o posicionamento da marca e o perfil do público-alvo.
No setor de eventos, a margem pode variar bastante conforme o porte do projeto, a exclusividade dos materiais utilizados e o prazo de entrega.
Uma boa prática é calcular diferentes cenários de margem para entender os limites de negociação com o cliente.
Por exemplo: aplicar uma margem maior em projetos com alta demanda operacional e menor em projetos com escala ou parcerias recorrentes. Esse equilíbrio permite manter a competitividade no mercado sem comprometer a rentabilidade.
Além dos custos e margem, é importante aplicar a lógica da precificação baseada em valor. Isso significa entender o quanto o cliente está disposto a pagar pela solução oferecida, considerando o impacto que ela terá nos seus objetivos.
No caso da cenografia corporativa, um projeto bem executado pode reforçar a imagem da marca, atrair investidores ou gerar mídia espontânea — benefícios que extrapolam o custo material.
Nesse sentido, o processo comercial deve ser consultivo: entender a necessidade do cliente, apresentar soluções que agreguem valor real e justificar cada item da proposta.
Quando o cliente compreende o valor total da entrega, a decisão de compra se torna mais fácil, e a precificação deixa de ser uma barreira.
Personalizar a cenografia de um evento corporativo é um diferencial que justifica preços mais altos.
Cada empresa tem sua identidade visual, seus valores e sua forma de se comunicar com o público.
Criar um ambiente que reflita isso de maneira autêntica exige mais do que técnica — exige criatividade, sensibilidade e domínio de branding.
A personalização demanda mais tempo de briefing, prototipagem e acompanhamento com fornecedores.
Por isso, ela deve ser precificada de forma justa, considerando as horas investidas e a complexidade do projeto.
Ignorar esse fator pode comprometer a qualidade do serviço e, consequentemente, a imagem da empresa prestadora.
Existe uma diferença importante entre valor agregado e valor percebido. O primeiro está relacionado ao que efetivamente é entregue no projeto materiais de qualidade, design exclusivo, montagem eficiente.
Já o segundo diz respeito à forma como o cliente enxerga esse conjunto. É possível entregar muito e ainda assim o cliente não reconhecer todo o valor, se a comunicação não for clara.
Por exemplo, ao discutir o preço de pallet de contenção, não se trata apenas do valor monetário, mas de como o cliente percebe a durabilidade e a utilidade daquele item dentro do seu processo logístico, o que pode influenciar diretamente sua percepção do valor agregado.
Precificar produtos ou serviços no setor de eventos corporativos exige uma visão multidisciplinar.
É necessário dominar os números, entender o comportamento do cliente e, ao mesmo tempo, manter o olhar criativo voltado para a entrega.
A cenografia é mais do que um conjunto de estruturas: ela é a materialização do posicionamento de uma marca em um momento importante.
Unir uma precificação bem planejada com projetos cenográficos impactantes é o caminho para construir autoridade, fidelizar clientes e crescer de forma sustentável no mercado.
Em um mundo cada vez mais digital, as feiras e eventos ainda se destacam como…
A segurança contra incêndios é uma das obrigações mais importantes para empresas de todos os…
A manutenção preventiva é uma das principais formas de preservar o valor de um imóvel…
Ter uma casa com piscina é o sonho de muitos brasileiros. No entanto, quando se…
A transformação digital tem mudado profundamente a forma como lidamos com documentos, serviços públicos e…
O conceito de negócios sustentáveis está em ascensão, e muitas empresas estão se conscientizando de…