Se tem algo que o Brasil está acostumado a passar, e os brasileiros estão acostumados a ouvir, é a palavra crise financeira. Outros termos que costumam acompanhar são recessão, retração e inflação, sobretudo no cenário da crise empresarial ou econômica.
São vários os motivos que podem levar a isso, como as decisões ruins tomadas pelos governantes, ou as catástrofes naturais, que nem precisam ocorrer no Brasil para interferirem em tudo (como no preço do petróleo ou das commodities).
Outro exemplo são as crises sanitárias e de saúde, como pandemias que podem levar a fechamento de lojas e isolamento social. Imagine o impacto de algo assim na produção de um negócio que vende, por exemplo, organizador de fila.
Se ninguém mais vai poder se aglomerar e formar filas, como essa empresa vai vender seu carro-chefe? De fato, não é possível conceber os desencadeamentos de uma crise macroeconômica, até que ponto seu círculo vicioso chegará.
Ainda assim, a iniciativa privada pode tentar fazer sua parte, prever cenários, criar estratégias de contenção de gastos e otimização de processos, e tentar se manter de pé. Uma coisa é fato: nem sempre é preciso pensar no encerramento do negócio.
É verdade que as crises são muito desafiadoras, e podem até mesmo vir acompanhadas de problemas pessoais, sejam de relações familiares ou mesmo de saúde. Mesmo assim, o que o empresário precisa é colocar a cabeça no lugar e pensar melhor.
Às vezes é possível traçar alguns planos e simplesmente conseguir se manter, pelo menos, até a situação ideal de melhoria na esfera micro ou macro do mercado. Por isso decidimos escrever este artigo, com dicas detalhadas sobre o que fazer.
O mais bacana é que elas servem para qualquer segmento ou nicho, seja uma loja de roupas ou um negócio local de reciclagem de vidro.
Na verdade, hoje em dia a concorrência é tão grande e competitiva, e os clientes são tão exigentes, que mesmo em um cenário normal já é difícil se manter. Portanto, o empresário só precisa ter a convicção de que sempre é possível fazer algo e mudar a situação.
Lembrando sempre que em momentos assim não é incomum tomar medidas ainda mais comprometedoras, como endividamentos com bancos ou parentes. Mas será que esse é mesmo o melhor modo de proceder perante uma crise financeira?
Então, se você quer entender melhor como superar uma crise empresarial e conseguir vislumbrar cenários de curto, médio e longo prazo, basta seguir adiante na leitura.
Existe um termo-chave no mundo dos negócios, e até mesmo nas finanças pessoais, que só começou a se disseminar no Brasil há poucos anos: o de “educação financeira”.
Trata-se de um modo de racionalizar processos e controlar os números. Na verdade, esse é mesmo um preceito básico para qualquer corporação. Sem controle de métricas e de indicadores não é possível tocar um negócio de modo sustentável.
Claro que a cultura da empresa é importante, assim como a filosofia da marca e o clima corporativo. As empresas que trabalham com pesquisa de clima organizacional estão aí para prová-lo sem margem para dúvidas.
Contudo, a sustentabilidade financeira é igualmente importante, ou no fim de tudo não vai haver empresa para que o clima organizacional possa ser positivo. No fundo, nenhum negócio consegue viver no vermelho, endividado e sem recursos.
Tanto é assim que o papel do gestor financeiro também tem se popularizado no Brasil. Até porque, nem sempre adianta correr até o gerente do banco e pedir o socorro dele, pois a situação pode ser muito mais complexa.
Ademais, quem disse que precisamos esperar a crise chegar para pedir ajuda, ou para tomar posse dos números que realmente importam? Neste sentido, a educação financeira nada mais é do que a redefinição de metas e objetivos empresariais.
Deste modo, dentro dos valores da cultura corporativa, podem e devem constar os seguintes princípios:
Enfim, esses princípios devem ser vistos como um elemento intrínseco da filosofia da marca, de modo que não apareçam no horizonte apenas quando necessário.
Às vezes uma assessoria contábil pode ajudar a manter isso em dia, em casos mais complexos há profissionais terceirizados e até softwares, programas e demais tecnologias que podem ajudar com isso.
Seja como for, esta é a primeira grande dica sobre como superar uma crise financeira empresarial: não pense nela apenas quando o problema chegar, projete cenários e estabeleça valores e princípios desde antes.
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Se falamos em um cenário no qual a crise já bateu à porta, uma dica de ouro é manter a paciência e sentar com seus sócios, diretores, decisores ou mesmo amigos de negócio para racionalizar o problema.
O ponto principal aqui é muito simples: identificar, sem paixões ou excessos de emoção, qual foi o problema principal que fez o negócio cair no buraco da crise financeira.
Tudo no mundo dos negócios começa com um bom planejamento, e a recuperação de uma crise não é diferente. Na verdade, é como se você fosse redesenhar a proposta inicial, agora contando com a experiência do insucesso.
Esse mapeamento precisa levar em conta todos os setores, analisando sobretudo três pontos essenciais: pessoa, processo e produto. Talvez você tenha um sistema para loja que ajude a analisar a conjuntura, talvez tenha que puxar os dados do zero, tanto faz.
O fato é que, geralmente, o erro está em um desses três pilares, e é justamente onde você vai precisar investir seus planos de recuperação.
É muito comum, no meio de uma crise financeira, a pessoa pensar que um gasto a mais ou a menos, no fundo, não vai fazer diferença. Na verdade, esse é um tipo de pessimismo, de quem não espera mais se recuperar.
É preciso estar blindado desse tipo de pensamento, e pensar no macro sem abandonar o micro. Sim, a visão micro é importante para mostrar, por exemplo, como é fundamental economizar nos menores gastos existentes.
Se a empresa lida com controle de frota, preocupar-se com o valor do combustível dos veículos pode ser um ótimo começo. Mais do que isso, às vezes se trata de discutir centavos, mas no fim do mês o montante é maior do que se imagina.
Então um modo fundamental de se recuperar da crise financeira é estancar a ferida e parar de gerar gastos excessivos, mapeando a situação em detalhes.
Novamente, a tecnologia está aí para ajudar, inclusive porque há sistemas de integração que podem ajudar e muito a amarrar todas as pontas. Assim você tem um controle muito maior dos gastos que ocorrem, do fluxo de caixa e das entradas e saídas.
Outro erro muito comum é achar que a dívida seja um problema em si mesma. Na verdade, é famosa a história de que os países mais ricos do mundo são os mais endividados, e isso é verdade até certo ponto.
Portanto, o problema não é pedir crédito de bancos ou de alguém conhecido, mas sim a maneira como você vai fazer a gestão desse recurso. Outro ditado conhecido é o de que não é possível crescer sem dinheiro, então considere isso com carinho.
Hoje as noções de segurança patrimonial são mais amplas do que décadas atrás, e podem incluir desde a operação de segurança física no transporte de recursos e produtos valiosos, até a visão corporativa de resguardar patrimônios corporativos.
Neste sentido, o que há de maior em qualquer negócio é a marca, mas para isso ela precisa continuar existindo, então, às vezes é possível se endividar e contrair crédito, sim.
Pense, apenas, na diferença entre um crédito como Pessoa Jurídica e um cheque especial. Ou ainda, pense em renegociar dívidas, que é um recurso que quase nunca a pessoa que está falida leva em conta, mas que é melhor do que deixar a bola de neve crescer.
Finalmente, um último conselho que é uma verdadeira virada de chave para a história de qualquer empresa: aprender a lidar com o modelo de negócio e a fazer prospecção.
Ou seja, é preciso manter a visão macro, conseguir ver tudo de cima. Isso é importante pois, no fundo, a grande solução é sempre inovar, bater de frente com a concorrência e buscar a excelência em cada frente da empresa, para agradar os clientes.
Quer dizer, qualquer problema financeiro se resolve faturando e lucrando. Para isso é preciso satisfazer os clientes e marcar presença no segmento, como autoridade na sua área, seja para vender pasta zip zap ou para recuperar uma indústria.
Com isso chegamos ao fim, deixando claro como superar uma crise financeira empresarial é algo que qualquer um pode fazer, desde que tenha a postura correta não apenas na operação, mas também no nível executivo e estratégico.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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