As lojas virtuais estão cada vez mais presentes na internet, acompanhando o interesse do público nesse tipo de comércio. O crescimento do chamado e-commerce está relacionado ao desenvolvimento da própria tecnologia, e como o público responde a isso.
Com aparelhos avançados, capazes de conectar o usuário à internet em diferentes momentos do dia, é o que permite essa adesão gradativamente maior do público ao ambiente digital.
Se antes era necessário se ter acesso a um computador de mesa para se comunicar no mundo virtual, hoje, com um dispositivo celular é possível acessar suas redes sociais, se informar por meio de jornais virtuais, assim como consumir por meio das lojas online.
Sem contar com o preço desses aparelhos, mais acessíveis diante do barateamento dessas tecnologias, em comparação ao alto custo de um computador de mesa ou notebook no passado, que exigia um grande investimento por parte dos seus usuários.
Atualmente, por meio do celular, um empresário pode contratar um serviço de outsourcing de impressoras para a sua companhia, ou comprar um vestido novo, no caso de uma consumidora individual.
E assim como essa relação de menores custos facilitou para com que o mercado empresarial investisse no setor digital, o mesmo aconteceu com o público consumidor, capaz, inclusive, de inverter a sua posição de compra, abrindo um empreendimento.
Pois seja para as empresas do grande setor, como para os microempreendedores, a internet permitiu que ambos estejam em uma posição favorável para a expansão dos seus negócios, sendo necessário apenas aproveitar o melhor que o comércio digital oferece.
E-commerce para todos os públicos
As lojas virtuais são boas opções para alguém que busca abrir um novo negócio, sem lidar com as burocracias e o alto valor de investimento em um estabelecimento físico, como o aluguel do imóvel, a sua localização, as reformas na loja, entre outros.
Óbvio que um comércio virtual também exige certas considerações, como o domínio do site, caso a sua loja trabalhe por meio de uma comunicação nas redes sociais, entre outras questões exclusivas do ambiente online.
Ao mesmo tempo, não existe nenhum tipo de ultimato que obrigue esse novo empreendedor a adotar somente um estilo de negócio, o físico ou virtual. Pelo contrário, a complementação desses dois modelos pode ser benéfica para o consumidor.
Como uma marca de materiais de escritório e papelaria. Essa entidade comercial pode vender um bloco de anotações com caneta personalizado em seu site, dando a opção do cliente de receber em casa ou de retirar na loja mais próxima, evitando o valor do frete.
Sendo assim, uma loja física pode expandir os seus serviços para o ambiente online, em busca de atingir um público cada vez mais adepto ao comércio digital, assim como uma loja virtual pode inaugurar um estabelecimento físico, para destacar a notoriedade da marca.
Apesar desse foco nos comércios especializados e nos empreendedores que buscam comandar um negócio próprio, o conceito de e-commerce também pode ser útil para um usuário comum da internet, em busca de alcançar uma renda extra.
Pode ser caso de uma jovem que renova o seu guarda-roupa com frequência, seguindo as constantes mudanças do universo da moda. Esse investimento contínuo em roupas novas acabou afetando a sua renda financeira, a impedindo de adquirir esses novos modelos.
Ao mesmo tempo, ela possui um armário cheio de peças praticamente novas, tendo usado uma ou duas vezes cada. O seu primeiro pensamento foi abrir um bazar, mas por morar em um apartamento, não teria estrutura para receber seus possíveis clientes.
Uma loja virtual resolve esse seu problema, e para a facilidade da mesma, existem diversos sites na internet que atuam como um intermediário para esses pequenos vendedores, fornecendo apoio para a entrega das peças, por exemplo.
Além das roupas antigas, a jovem passou a comercializar outros tipos de produtos, como papel para modelagem em pequena escala, garantindo assim um rendimento não só para a compra das novas coleções, como para investir em seu site próprio.
Atuar com um e-commerce individual, sem a intervenção de plataformas parceiras, permite que o valor total da venda seja destinado aos seu caixa, contudo, essa nova empreendedora terá que lidar com uma série maior de responsabilidades.
Além de cuidar do sistema de entregas e pagamentos, a pessoa responsável por um domínio comercial na internet precisa aprimorar atividades já praticadas em uma plataforma de vendas, como ter um sistema controle de estoque.
Logo, não basta abrir uma loja virtual para contar com ganhos provindo desse tipo de comércio, é necessário saber como gerenciá-lo, de forma a otimizar a sua relação de lucro.
Como otimizar o seu e-commerce em 5 passos
Aberta a sua loja virtual, é necessário adotar uma série de práticas, para garantir que o seu negócio prospere com o público consumidor que se encontra na internet, tornando sua loja em um lugar confiável e de prestígio para novos consumidores.
Ao mesmo tempo, algumas definições precisam ser feitas antes mesmo de inaugurar o seu site comercial.
Estabeleça metas
A definição das suas metas está muito ligada à situação em que se encontra o seu novo projeto, sendo ele algo unicamente digital, ou já contando com o auxílio de uma loja presencial.
Nesse caso, as suas metas podem estar ligadas a uma expansão de suas atividades, ou crescimento de público, enquanto uma loja inaugurada unicamente no modelo digital pode estar mais preocupada com o seu retorno financeiro, que justifique o seu investimento.
Enquanto para uma empresa já estabelecida no mercado, como um fornecedor de ribbon de cera para a indústria adesiva, para o uso em embalagens e objetos de decoração, o mercado digital pode representar uma ampliação dos seus meios de contato.
Com o constante crescimento do comércio digital, ter metas ousadas não é algo tão arriscado, em comparação com abrir um novo negócio no mercado tradicional, contando com ferramentas e estratégias mais propícias ao seu sucesso profissional.
Mas apesar dessas táticas exclusivas que o meio digital oferece, muitas práticas de marketing são recomendadas para ambos os modelos de negócio, tanto físico como digital, como no que envolve o reconhecimento do seu público-alvo.
Conheça o seu público
O público tradicional e o consumidor digital possuem pontos em comum, ligados ao que esperam do seu produto ou serviço, contudo, o seu comportamento e estilo de compra são diferentes, mesmo que se encontrem como clientes de uma mesma área.
Enquanto o cliente de uma loja busca um atendimento premium, aquele que acessa a sua loja virtual pode estar procurando por um processo rápido de compra.
Conhecer essas especificidades além dos pontos de contato entre esses compradores permite uma melhor elaboração dos seus processos de compra.
Estude o mercado
Estudar seu público leva também a um conhecimento mais profundo sobre o mercado ao qual você pretende trabalhar, já que os seus concorrentes provavelmente moldaram suas estratégias de venda para os interesses desse público a ser disputado.
Como uma empresa de locação de geradores, cuja comunicação é totalmente voltada ao mercado empresarial, por serem a sua maior fatia de público, em comparação ao público unitário. Na internet, também é necessário esse estudo dos concorrentes.
Fique atento as suas finanças
Assim como o mercado tradicional mede o seu sucesso por meio da relação entre os seus gastos e seus lucros, o mesmo acontece com o e-commerce.
Por mais que lide com particularidades diferentes, como o preço de se manter uma loja virtual em comparação a um estabelecimento físico, um controle financeiro é necessário para um investimento contínuo em sua loja.
O controle de estoque, pagamento aos servidores digitais, além da adequação legal aos meios de pagamento são alguns pontos de destaque nesse sentido.
Análises e planilhas
O mercado digital, com as suas características únicas, permite uma análise mais rápida sobre os seus números de venda, sobre a recepção positiva ou negativa dos seus clientes, além do grau de alcance dos seus anúncios em relação aos clientes convertidos.
Questões importantes para se definir ações futuras ao seu negócio, como a contratação de uma empresa de mão de obra terceirizada, para cuidar dos seus serviços de entrega e estoque.
O design do seu site
Assim como a decoração e organização das lojas físicas são importantes para a melhor experiência do consumidor, o mesmo acontece quando se pensa em uma loja virtual, com a diferença que as prateleiras passam a se localizar na tela do celular ou computador.
Seja lidando com o consumidor final ou com o setor industrial, o seu domínio digital precisa ter uma fácil navegação, com um design intuitivo para os seus usuários.
Um fornecedor de saco de lixo, por exemplo, precisa destacar os modelos com os quais trabalha, os preços e descontos em cima da quantidade de material adquirido, além de informar o valor do frete e os meios disponíveis de pagamento.
Uma navegação fácil facilita inclusive a decisão de compra do consumidor, logo o seu site precisa se adaptar aos aparelhos usados no acesso à sua loja, pois independente do dispositivo, o usuário procura por uma plataforma rápida, leve e prática.
Alguns modelos de site que se adaptam a essa ideia de múltiplos dispositivos são:
- Site mobile (exclusivo para aparelhos móveis);
- Site responsivo (que se adapta ao dispositivo utilizado);
- Aplicativo;
- Web apps (sites que funcionam como aplicativos, dentro do navegador).
Por meio dessas adaptações e adequações à realidade do mercado digital, o seu e-commerce pode atingir níveis cada vez melhores de lucro, pois os seus níveis de ganho estão diretamente relacionados à experiência positiva do consumidor.
E o mercado digital age justamente com uma adaptação contínua de suas ferramentas, indo em encontro com a frequente transformação do público.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
